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O que faz de um design, bom?

A pergunta com que todos os designers se depararam pelo menos uma vez na vida é “o que é um bom design?” ou aliás “o que faz de um design, bom?”

A realidade é que a resposta a esta pergunta não é propriamente clara, essencialmente porque o design está salvo raras exceções inerentemente associado à subjetividade da pessoa que o analisa.

No entanto, é recorrente principalmente nos primeiros anos de atuação na área, um designer entrar em loop no processo criativo por não conseguir responder a perguntas como estas.

Na Duplo acreditamos que a melhor forma de sair deste loop é colaborar como equipa e navegar pelo processo criativo com um mindset em que:

• O design deve ser criado para as pessoas, públicos e audiências que se pretende alcançar. Caso contrário não vai funcionar ou não terá sucesso. É fundamental partirmos para o processo criativo com o target específico do projeto em mente e este nunca deverá sair do foco das atenções da equipa envolvida na criação.

  Daí a pesquisa aprofundada e o exercício de nos pormos na posição do nosso público ser a prática basilar do nosso processo criativo.

• O design deve ser funcional e servir o propósito da sua existência, só assim se poderá tornar relevante para todos os que interagem com este. Caso contrário será apenas uma expressão visual sem propósito de existência que procura ser apenas esteticamente agradável.
• O design deve ser pensado com base nos pilares que estruturam e posicionam a marca, empresa ou instituição sobre a qual estamos a desenvolver o projeto. Cada vez mais o sucesso do design depende da capacidade de alinhar estrategicamente execuções visuais à personalidade que identifica a marca que o comunica.

Claro que desenvolver um projeto de posicionamento no mercado de luxo ou para uma marca que concorre por preço terá duas abordagens distintas e por isso as execuções visuais devem deixar claro estas diferenças.

Estes princípios são unificadores daquilo que na Duplo Network praticamos, uma vez que acreditamos que o sucesso de um design nem sempre depende do quão espantoso e surpreendente este é, mas sim da sua funcionalidade, da capacidade de comunicar o que se pretende, de influenciar e ser relevante para aqueles a quem se dirige.